Tri Brasileiro completa 14 anos

22/12/2013 08h00

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A década de 90, enfim, trouxe as taças que o Corinthians precisava para se consagrar em nível nacional. Em 1990, Neto dava o tom durante o inesquecível Brasileirão. Já em 1995, nos pés de Marcelinho e Viola, o Timão faturava a Copa do Brasil. Em 1998, com a chegada do técnico Wanderlei Luxemburgo e a construção de uma forte base, mais um Brasileiro. Porém, o ano de 1999 é que registraria, de fato, o talento e a raça de um dos grandes elencos da nossa história. Relembre a conquista do Brasileirão de 1999, que faz mais um aniversário neste domingo (22), em especial preparado com o apoio da Placar.

A continuidade de um trabalho que já havia dado certo em 1998 colocou o Corinthians numa posição muito confortável em termos de elenco e preparação. Se a raça marcava os heróis campeões do Brasileirão daquele ano, o talento justificava o ingresso pago pela Fiel. Com a manutenção do elenco, em 1999, o time de Vanderlei Luxemburgo estava prestes a repetir o feito.

Além da base, contratações pontuais foram feitas. Dida, Nenê, João Carlos, César Prates, Marcos Senna, Luiz Mário e Luizão, sendo este último o grande destaque devido a sua ótima fase e o faro de matador que contribuiria para o esquema de jogo.

Após ser campeão paulista sobre o Palmeiras, o time do Parque São Jorge não conseguiu passar novamente pelo rival e acabou eliminado da Copa Libertadores. Fortalecido pela derrota, o Timão deu início ao Brasileirão e terminou a primeira fase com uma excelente campanha: 14 vitórias, dois empates e cinco derrotas em 21 jogos.

Com uma fórmula diferente na segunda fase, os times dependeriam de dois ou até três jogos para avançarem, em verdadeiros playoffs. Nas quartas, o líder Timão pegou o oitavo colocado Guarani. O Corinthians passou após um 0 a 0, um 2 a 0 com gols de Ricardinho e Marcelinho e um 1 a 1 com gol de Luizão. Na semifinal, contudo, a dificuldade se fez mais presente contra o rival São Paulo.

Na primeira partida, quem não se lembra do épico 3 a 2 com direito a duas defesas de Dida nas penalidades cobradas pelo ídolo são paulino Raí? Nas mãos de um gigante embaixo das metas, o Timão provava que não deixaria a final escapar. No jogo seguinte, nova vitória, por 2 a 1. O Alvinegro estava na final.

Nas finais, contra o Atlético-MG, a Fiel sofre na primeira partida, já que o clube mineiro abriu 2 a 0 no Mineirão. Jogando fora de casa e sob muita pressão, o Corinthians não se encontrava, mas conseguiu chegar ao tento com Vampeta. Porém, o Atlético-MG não dava mole e marcou outro com Guilherme. Na segunda etapa, Luizão marca o último da partida. Final: 3 a 2 para o Atlético-MG.

No segundo jogo, no estádio do Morumbi, o Corinthians reverte a situação adversa com dois gols de Luizão. No último e decisivo jogo, o Alvinegro do Parque São Jorge segura a pressão e conquista o seu tricampeonato nacional para 50 mil torcedores. Foi a consagração de um elenco inesquecível, de jogadores como Dida, João Carlos, Kléber, Rincón, Vampeta, Ricardinho, Edílson, Marcelinho, entre outros. Em 29 partidas, o Timão marcou 61 vezes, sendo 21 de Luizão.

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Categoria(s): Departamento Cultural