Pesquisador elege a Seleção negra do Timão

20/11/2013 08h00

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Feriado em mais de mil cidades do país, o Dia da Consciência Negra é festejado nesta quarta-feira (20), na data da morte de Zumbi dos Palmares. Para celebrar este dia, o Corinthians, em parceria com o pesquisador Celso Unzelte e a Placar, elegeu a sua Seleção negra, com 11 grandes ídolos negros.

Confira a formação escalada com Dida, Zé Maria, Amaral, Domingos da Guia e Wladimir; Brandão, Rincón e Marcelinho; Paulo Borges, Viola e Baltazar.

Dida

Gigante da meta alvinegra, Dida com a frieza de sempre passou a segurança que a Fiel precisava entre 1999 e 2002, quando ajudou o Timão a vencer o Brasileiro de 1999, o Mundial de 2000, os Paulistas de 2001 e 2002, além do Rio-São Paulo de 2002.

Zé Maria

Dar o sangue pelo seu time, literalmente, foi o que Zé Maria fez pelo Corinthians na primeira das três partidas que decidiram o Paulistão de 1979. Na ocasião, voltou a campo com um corte no supercílio e a camisa ensanguentada. De 1970 a 1983, o zagueiro se tornou símbolo de raça e ganhou o apelido de Super Zé pelo vigor físico. Conquistou os Paulistas de 1977, 1979, 1982 e 1983.

Amaral

Altamente técnico e titular da Seleção Brasileira quando havia chegado ao Timão, em 1978. Mesmo com apenas um gol em 132 jogos, até hoje é relembrado por quem o viu jogar entre 1978 e 1981. Conquistou o Paulista de 1979.

Domingos da Guia

Verdadeiro mito do futebol mundial, o zagueiro pai de Ademir da Guia, foi ídolo onde jogou, e mesmo tendo chegado ao Corinthians com 32 anos se tornou um dos melhores de sua posição no Corinthians.

Wladimir

Não é fácil se tornar ídolo do clube, mas Wladimir conseguiu e com números espantosos. Recordista de jogos no Corinthians, ele soma 803 jogos. Maior lateral esquerdo da história do Parque São Jorge, também integrou a liderança da Democracia Corinthiana.

Brandão

Maior ídolo do final da década de 30 e início de 40, foi o primeiro corinthiano a disputar uma Copa do Mundo, na França, em 1938. Levantou as taças dos Campeonatos Paulista de 1937, 1938, 1939 e 1941.

Rincón

Apesar de seu vigoroso porte físico, Rincón tinha um talento incrível com a bola nos pés. Craque da Colômbia em inúmeras Copas do Mundo, formou ao lado de Vampeta uma das melhores duplas de volante da história do clube. Em 137 jogos, marcou 10 gols. Levantou as taças do Paulista de 1999, dos Brasileiros de 1998 e 1999 e do Mundial de Clubes da FIFA em 2000.

Marcelinho

O “Pé de anjo”, Marcelinho Carioca trouxe muitas alegrias e também troféus à Fiel. Dono de uma categoria incrível, sobretudo nas bolas paradas, o camisa 7 marcou época no Timão. Com 182 gols em 372 jogos, Marcelinho conquistou os Paulistas de 1995, 1997, 1999 e 2001, os Brasileiros de 1998 e 1999, a Copa do Brasil de 1995 e o Mundial de 2000.

Paulo Borges

Ponta-direita, veloz e apelidado de “Risadinha”, por estar sempre rindo, Paulo Borges encerrou o fatídico tabu de 11 anos sem vitórias sobre o Santos em Campeonatos Paulistas no ano de 1968. Em 233 jogos, marcou 61 gols.

Viola

Nascido no calor da decisão, quando praticamente deu o título paulista de 1988 ao Timão, Viola deixou o Timão, mas voltou em 1993. Porém, em 1995 é que viria a consagração com as taças da Copa do Brasil e do Paulistão. Em 283 jogos, marcou 105 gols.

Baltazar 

O “Cabecinha de Ouro” ganhou esse apelido justamente pelos 71 gols de cabeça que marcou entre os 267 gols que marcou em 409 jogos. Pelo Timão, foi um dos ídolos inesquecíveis de 1945 a 1957 e conquistou os Paulistas de 1951, 1952 e 1954, além dos Rios-São Paulo de 1950 e 1953.

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Categoria(s): Departamento Cultural