Há trinta anos, o Corinthians disputava o posteriormente histórico Campeonato Brasileiro de 1990 e vivia altos e baixos. Após um começo ruim seguido de três vitórias seguidas, o Alvinegro chegou a dez pontos em seis rodadas. Confirmava, assim, a recuperação na competição e, a partir dali, buscava prolongar o bom momento da equipe.
Após a vitória sobre o Fluminense na sexta rodada – com direito
a quebra de um tabu de sete anos sem vencer o time carioca no Brasileirão –, o
Timão tinha pela frente mais um clássico regional pelo torneio nacional: depois
de derrotar o Palmeiras em casa, encararia o São Paulo fora de casa no dia 23
de setembro daquele ano.
Com três vitórias e um empate em quatro jogos no comando do Corinthians,
Nelsinho Baptista teria de volta para o Majestoso o seu primeiro-volante titular,
Marcio Bittencourt. No entanto, faria mais uma mudança: Gerson entraria no lugar
de Jacenir. Com essas alterações, a base do time titular seguiria a mesma:
Ronaldo; Giba, Marcelo Djian, Guinei e Gerson; Marcio, Tupãzinho, Neto;
Fabinho, Paulo Sergio e Antonio Carlos.
Com o apito inicial no Morumbi, as duas equipes fizeram uma
partida muito disputada. O elenco corinthiano, no entanto, era mais aplicado
ofensivamente, e mais disciplinado. Não levou nenhum cartão amarelo no jogo. O
adversário, no entanto, ficaria com um a menos no segundo tempo: Bernardo seria
expulso após falta dura em Paulo Sérgio.
Apesar disso, o time corinthiano viu o rival abrir o placar com Mario Tilico. No entanto, jogando melhor, conseguiu o empate três minutos depois, aos 32, em uma cobrança de falta de Neto das mais perfeitas de sua carreira. De muito longe, o camisa 10 chutou com a curva habitual e estufou o ângulo direito do gol, selando o empate que persistiria até os minutos finais e faria o Coringão chegar ao quarto jogo seguido sem perder.
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