Após iniciar o Campeonato Brasileiro de 1990 com três resultados ruins, mas se recuperar com duas vitórias seguidas, uma delas no Derby contra o rival, o Timão conseguiu renascer dentro do torneio. O meia Neto começava a se destacar, e já havia marcado dois gols. E em seguida, o Alvinegro receberia o Fluminense.
Apenas em seu quarto jogo oficial à frente do Timão,
Nelsinho Baptista teria um desfalque importante: Marcio Bittencourt, que havia
sido expulso no segundo tempo da partida contra o São José. Assim, o técnico
praticamente repetiu o time que iniciou o embate da rodada anterior.
Ronaldo; Giba, Marcelo Djian, Guinei e Jacenir; Wilson Mano,
Tupãzinho, Neto; Fabinho, Paulo Sergio e Antonio Carlos. Escalada por Nelsinho,
a equipe titular do Timão que pisava no gramado do Pacaembu para enfrentar o
time carioca no dia 19 de setembro de 1990 já começava a ficar na boca do povo.
Em campo, o Corinthians tentava quebrar um incômodo tabu: não
vencia o adversário há sete jogos em sete anos – a última vitória havia sido em
janeiro de 1983, também pelo Brasileirão. E como era de se esperar, o jogo começava
difícil.
No segundo tempo, o técnico corinthiano trocou Jacenir por
Mauro. E o atleta saído do banco de reservas contribuiria para o alvinegro
abrir o placar. Giba cruzaria na área da direita, e o ponta-esquerda empurraria
para dentro da pequena área, onde Antonio Carlos completaria para o gol.
Após o tento alvinegro, o Timão ainda teve um pênalti contra
sua defesa marcado pelo árbitro Manuel Serapião Filho. Giba usou a mão para
tentar evitar gol em chute do Fluminense. Mas na cobrança de Marquinhos, Ronaldo
faria grande defesa e garantiria não só o chamado ‘bicho’ do jogo, mas a
terceira vitória para o Timão no campeonato.
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