#18AnosDoMundial: torcedor que foi a todos os jogos em 2000 relembra duelos com Real Madrid e Vasco

14/01/2018 13h28

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No dia 12 de janeiro de 2000, o Corinthians se preparava para duelar contra o Vasco na final do Mundial de Clubes da FIFA, no Maracanã, no dia 14. Neste mesmo período, o corinthiano Luccas Andreucci desembarcava no Rio de Janeiro acompanhado da família para acompanhar in loco a decisão do torneio.

“Eu tinha 10 anos. Meu pai me levou em todos os jogos. Quando foi para a final, ele mandou a família toda fazer as malas porque iríamos para o Rio de Janeiro”, lembrou o rapaz, que morava próximo ao estádio do Morumbi.

Antes de visitar a Cidade Maravilhosa, Luccas viu o marcante jogo contra o Real Madrid. O torcedor não tem medo de dizer que os espanhóis “arrancaram” um empate do Corinthians, que durante todo o jogo foi superior ao adversário.

“Foi um dos meus primeiros jogos internacionais, o primeiro que vi o Corinthians contra um time da grandeza que é o Real Madrid. Fiquei apreensivo, não sabia o rumo que o jogo poderia tomar. Publicaram a matéria de que o vice-presidente do Real Madrid não conhecia o Edílson, e aí ele faz aquilo”, relembrou Luccas.

“Foi um jogo duro. Lembro que choveu bastante no Morumbi. Eles conseguiram arrancar com empate com a gente, jogamos melhor. Foi uma sensação única enfrentar o Real Madrid e quase ganhar deles”, completou.

Na decisão, novamente o Corinthians entrava em campo longe de ser favorito. Apesar de contar com um time que o corinthiano considera ser um dos melhores da história do clube, a equipe chegava desgastada pela maratona de jogos em dezembro e janeiro, cenário oposto ao Vasco, que realizou pré-temporada para o Mundial.

“Daquela equipe de 2000, eu guardo um sentimento especial. Começou a ser construído lá no bicampeonato brasileiro de 1998 e 1999. Posso afirmar que foi um dos maiores Corinthians que eu já vi na vida. Tenho muitas memórias boas. Marcelinho é o meu maior ídolo. Gostava muito do Dinei também. Quando o jogo apertava, ele entrava com aquela chuteira branca e resolvia. Dentro de campo, as coisas fluíam, era maravilhoso. Sinto muitas saudades daquela geração”, rasgou elogios Luccas.

“A sensação de encarar o Vasco era de frio na barriga, mas de confiança. Nosso elenco era muito bom, apesar do elenco do Vasco ter Romário e Edmundo”, acrescentou.

Outro fator que equiparou as equipes na decisão foi a torcida corinthiana, que pela segunda vez invadiu o Maracanã. Das arquibancadas, Luccas sentia a energia da Fiel que empurraria a equipe de Oswaldo de Oliveira apesar das adversidades.

“Estarem sediando a final não valeu de nada. O Maracanã estava dividido meio a meio. Para onde eu olhava na nossa parte, era só Corinthians. Eu olhava para as pessoas e sentia no olhar das pessoas, na vibração, que a gente poderia ser campeão. A gente já tinha enfrentado o Real Madrid, tínhamos capacidade, sim, de vencer”, contou o torcedor.

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