Há 7 anos, Corinthians conquistava empate heroico em estreia na Venezuela contra Deportivo Táchira

Empate marcou o início do título invicto da Libertadores de 2012

15/02/2019 09h00 Agência Corinthians

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Crédito: Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians

Há 7 anos, começava uma das maiores campanhas da história do Sport Club Corinthians Paulista. No dia 15 de fevereiro de 2012, o Timão deu o pontapé inicial para a trajetória que valeu a conquista da inédita Copa Libertadores da América para o clube, de forma invicta. Essa história teve início na cidade de San Cristóbal, na Venezuela, no empate sofrido com o Deportivo Táchira (VEN) por 1 a 1.

O Corinthians iniciava a 10ª participação em uma edição da Libertadores, a 10ª tentativa em busca do sonho da conquista inédita do título sul-americano. No sorteio, o Timão caiu no grupo 6, com o próprio Deportivo Táchira (VEN), o Cruz Azul (MEX) e o Nacional (PAR).

Atual campeão brasileiro na época, por ter conquistado o penta em 2011, o Alvinegro do Parque São Jorge teve pouco mais de um mês para se preparar para a estreia na Libertadores 2012. A equipe titular do Corinthians colocada em campo pelo técnico Tite teve Julio César; Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Fabio Santos; Ralf, Paulinho e Danilo; Emerson, Liedson e Jorge Henrique. Com apenas uma mudança, Alex no lugar de Liedson, esse foi o time base de toda a campanha.

O objetivo era começar bem, mesmo jogando fora de casa, para afastar qualquer tipo de pressão para a equipe durante a competição. Até consolidar a conquista da primeira Libertadores, a expectativa de todos – torcida e imprensa – era muito alta sob o Corinthians.

Mas o primeiro tempo da partida não ajudou muito nesse plano. Aos 21 minutos, o Deportivo Táchira abriu o placar. Chicão tentou cortar após cobrança de lateral, a bola bateu no atacante Herrera e enganou Julio Cesar. Antes do intervalo, o Corinthians buscou o empate. Danilo chegou a acertar a bola no travessão com uma cabeçada e Emerson chutou com perigo para defesa do goleiro adversário. Mas o Timão foi para os vestiários perdendo por 1 a 0.

Na etapa final, o que estava ruim poderia ter ficado ainda pior. Com 17 minutos, o Deportivo Táchira encaixou um ataque e marcou outro gol com Chourio. Mas o meia estava impedido, e a arbitragem invalidou o lance.

Para tentar modificar o cenário do jogo, Tite fez três substituições durante o segundo tempo, tirando todo o ataque formado por Emerson, Liedson e Jorge Henrique para a entrada de Alex, Elton e Willian.

Aos 22, Leandro Castan roubou uma bola no ataque, Elton passou para Paulinho, que mandou em profundidade para o zagueiro, livre dentro da área. O camisa 4 tentou a finalização, mas foi travado pelo zagueiro, e o chute saiu moscado para defesa do goleiro do time venezuelano.

Buscando incessantemente o empate, o Corinthians passou a usar de todas as armas. As principais eram os chutes de fora da área. Quando Paulinho tentou, o goleiro espalmou. A tentativa de Alex foi por cima do gol.

O tempo foi passando, e a esperança do gol salvador cada vez mais diminuía. Mas enquanto o jogo não acabasse, a luta continuaria até o último segundo. E foi no último minuto do duelo que o Timão chegou ao empate. Do lado esquerdo, Alex cobrou falta para a área. A bola chegou em Ralf, que cabeceou a redonda para as redes do Deportivo Táchira, igualando o placar aos 48 minutos.

Explosão não só da Fiel, mas como também do banco de reservas do Corinthians na Venezuela. Comemoração efusiva de Tite e dos integrantes da delegação alvinegra. O empate no último lance do jogo foi visto como uma vitória. O melhor jeito possível naquele momento para iniciar uma trajetória que ainda teria vários capítulos até que o Timão alcançasse o topo do futebol sul-americano.

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