Corinthians publica balanço-2021 com superávit e redução de dívida e gastos

Clube atinge recorde histórico em suas receitas em ano sem venda de jogadores, potencializando receitas de marketing e apoiado por consultoria de gestão

29/04/2022 11h35 Agência Corinthians

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O Sport Club Corinthians Paulista publicou nesta sexta-feira (29) o balanço das demonstrações financeiras referente ao ano de 2021, em que as notícias são positivas. Nesse balanço, auditado pela RSM, o clube apresenta os resultados do trabalho em conjunto com a consultoria Falconi com um superávit líquido de R$ 5,7 milhões. O documento, como é habitual no Corinthians, está aberto a todos os interessados em conferi-lo na seção Transparência e foi publicado seguindo as normas internas e as regras estabelecidas pelos órgãos reguladores, depois de aprovado pelo Conselho Deliberativo alvinegro.

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A maior conquista, porém, foi um superávit operacional da ordem de R$ 69,2 milhões (ou R$ 52,2 milhões, se forem excluídos os prêmios relativos ao Brasileirão-2020, encerrado em 2021). Isso significa que o clube foi capaz de gerar caixa para fazer face às suas obrigações cotidianas, fruto dos métodos de gestão, planejamento e controle, implementados pela Falconi desde o primeiro trimestre da gestão Duilio Monteiro Alves.

Também como consequência desse trabalho, o clube iniciou com êxito o projeto de redução de seu endividamento global, que era de R$ 949 milhões em 2020. No balanço apresentado nesta sexta, o montante caiu para R$ 912 milhões ao fim de 2021, o equivalente a 4% de abatimento. O clube trabalha com o conceito de endividamento considerado padrão pela metodologia tradicional de análise de demonstrações financeiras, definido como endividamento geral.

O mais notável é que essa redução se deu num 2021 em que o clube não realizou vendas de atletas do elenco profissional masculino e só teve acesso a receitas de jogos e matchday por apenas três meses.

O ano de 2021 também estabelece um recorde nas receitas operacionais, com R$ 502,6 milhões, obtido numa temporada sem vendas de jogadores; e uma evolução na contenção de gastos, saindo de R$ 488 milhões nas despesas operacionais totais em 2020 para R$ 406 milhões em 2021, ainda assim considerando-se que o ano de 2020 contém redução nas despesas em geral, pelo longo período de inatividade devido a pandemia.

COMPARAÇÃO COM ÚLTIMO ANO SEM PANDEMIA

Por todas essas dificuldades trazidas pela pandemia, é interessante comparar o ano de 2021 com o de 2019, o último que se desenrolou sem os efeitos prejudiciais da pandemia. Nessas condições, mais ou menos semelhantes às de 2021, notaram-se as seguintes evoluções em relação a 2019:

- 68,4% de aumento de patrocínios;

- 39,8% de aumento nos direitos de TV;

- 61,2% de aumento nas receitas de marca.


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