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Decisivo, Ronaldo foi o grande personagem nas conquistas do Paulistão e da Copa do Brasil em 2009

14/04/2019 08h00 Agência Corinthians

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Foto: Daniel Augusto Jr/ Agência Corinthians


Ronaldo tinha 32 anos quando chegou ao Corinthians, com grande bagagem de clubes internacionais, Seleção Brasileira, arrancadas, gols pintura, gols de artilheiro, gols importantes, e cirurgias no joelho. Fisioterapia e recuperações. A chegada do Fenômeno no clube criou muita expectativa, mas um pouco de desconfiança. A torcida esperava ver o atacante, que tinha sido o melhor do mundo três vezes, em grandes jogadas.

Em diversas oportunidades ele foi decisivo. Marcou a história do clube nas campanhas dos dois títulos de 2009: Campeonato Paulista e Copa do Brasil.

O primeiro clássico de Ronaldo foi contra o Palmeiras, em Presidente Prudente. O rival abriu o placar na etapa inicial e o Fenômeno, como se fosse predestinado, entrou no segundo tempo e empatou a partida já nos acréscimos.

Na final do estadual, contra o Santos,  fez dois gols, um deles considerado um dos mais bonitos da carreira. O Corinthians venceu por 3 a 1 e seguiu com vantagem para a decisão no Pacaembu.  O placar de 1 a 1 garantiu o primeiro título de Ronaldo no Timão.

Mais uma vez, o Pacaembu. Mais uma vez uma final. Mais uma vez um título. Desta vez da Copa do Brasil. Na primeira partida, Ronaldo marcou e foi fundamental para a vitória por 2 a 0 diante do Internacional. Lá no Beira-Rio, a equipe segurou o empate por 2 a 2 e o atacante deu assistência para André Santos marcar um dos gols.

Em 2010, a Copa Libertadores da América ainda era o maior sonho do torcedor corinthiano. A Fiel tinha Ronaldo. O time terminou em primeiro na fase de grupos. Contra o Cerro Porteño, no estádio Defensores del  Chaco, em Assunção, Ronaldo desencanou do jejum de cinco jogos sem balançar as redes e conseguiu marcar aos 40 minutos do primeiro tempo, o gol que deu a vitória à equipe.

Não foi Ronaldo quem deu o presente que a torcida sempre buscou. Ele bem que tentou, contra o Flamengo, mudar a roteiro que estava desenhado. Marcou um dos gols da vitória por 2 a 1. Mas o Corinthians precisava do terceiro. Apesar da boa atuação do Fenômeno, o time foi eliminado.  

A Libertadores parece ter sido a pedra da chuteira na  passagem de Ronaldo pelo Timão. No ano seguinte, o último dele na carreira, a equipe foi eliminada ainda na pré, pelo Tolima. Ironia do destino, Ronaldo chorou. Justo ele que fez o corinthiano soltar tantas lágrimas de alegria.


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Categoria(s): Futebol